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Penhora na execução fiscal: como proteger o patrimônio da sua empresa e evitar bloqueios de contas e faturamento

  • Foto do escritor: Rocha Advocacia
    Rocha Advocacia
  • há 12 minutos
  • 4 min de leitura
penhora execução fiscal

Por Rafael Rocha, Advogado especialista em Execução Fiscal

OAB/MG 193.958


Recebeu uma intimação de execução fiscal ou descobriu que a conta bancária da sua empresa foi bloqueada judicialmente?


Esse é um dos cenários mais críticos para qualquer empresário. A penhora em execução fiscal pode comprometer o capital de giro, paralisar operações e afetar a credibilidade da empresa perante clientes e fornecedores.


Mas calma: existem estratégias legais e eficazes para proteger o patrimônio da sua empresa, manter o fluxo de caixa e negociar com segurança junto a Fazenda Pública. Neste artigo, você vai entender:


  • Como funciona a penhora na execução fiscal;

  • Quais bens e contas da empresa podem ser atingidos;

  • Quais medidas imediatas tomar para evitar prejuízos;

  • E por que contar com um advogado especializado faz toda diferença.


O que é penhora na execução fiscal


A execução fiscal é o procedimento judicial utilizado pela União, Estados e Municípios para cobrar dívidas tributárias e não tributárias que não foram pagas. Após a inscrição do débito em Dívida Ativa e ajuizamento da execução fiscal, o ente público pode pedir a penhora de bens e valores da empresa, inclusive o bloqueio de contas bancárias PJ, medida que pode comprometer diretamente o funcionamento do negócio.


Os principais alvos de penhora são:


  • Saldos bancários;

  • Faturamento e recebíveis;

  • Veículos e imóveis da empresa;

  • Máquinas, equipamentos e estoques.


Atenção: a penhora pode atingir até percentual do faturamento mensal da empresa, caso não sejam encontrados outros bens, o que compromete diretamente a operação e o pagamento de funcionários e fornecedores.


Como a penhora é feita na prática


O procedimento é automatizado e rápido. Após a execução fiscal ser ajuizada, o juiz pode determinar o bloqueio de valores via sistema eletrônico (SISBAJUD). Em questão de horas, o saldo das contas bancárias da empresa pode ser congelado.


Se o valor bloqueado ultrapassar o montante da dívida, é possível requerer o desbloqueio do excedente, mas isso exige atuação imediata de um advogado especialista em execução fiscal.


Quais bens e valores da empresa podem (ou não) ser penhorados


Nem todo ativo empresarial pode ser atingido pela penhora. A legislação prevê a impenhorabilidade de bens essenciais à atividade econômica, protegendo a continuidade do negócio.

Bens empresariais protegidos da penhora:


  • Equipamentos indispensáveis à produção;

  • Ferramentas de trabalho;


Bens sujeitos à penhora:


  • Valores em conta corrente ou aplicações;

  • Imóveis comerciais;

  • Veículos da frota;

  • Recebíveis e faturamento;

  • Cotas de participação societária.


Estratégia inteligente: mapear previamente os bens da empresa e manter registros contábeis atualizados ajuda o advogado a comprovar a impenhorabilidade de ativos essenciais.


O que fazer se a penhora já foi determinada


Se valores ou bens da empresa já foram bloqueados, o primeiro passo é agir com rapidez. Cada dia de atraso pode significar a transferência definitiva dos recursos para a Fazenda Pública. Por isso, contar imediatamente com um advogado especializado em execução fiscal faz toda a diferença para reverter bloqueios e proteger o patrimônio da empresa. As principais medidas de defesa são:


Embargos à execução fiscal e Exceção de pré-executividade


Essas são as principais formas de defesa do executado. Por meio delas, é possível demonstrar ilegalidades na penhora, excesso de bloqueio, prescrição do débito ou ainda a impenhorabilidade de determinados bens. A escolha da estratégia adequada depende da fase processual da execução fiscal e de uma análise técnica detalhada do caso.


Nomeação de bens à penhora


A empresa tem a possibilidade de indicar bens alternativos à penhora, preferencialmente aqueles que causem menor impacto operacional, evitando assim o bloqueio do faturamento e a paralisação de atividades essenciais.


Negociação e parcelamento tributário


A adesão a uma transação tributária com a PGFN ou a um parcelamento administrativo pode suspender a execução fiscal, permitindo que a empresa continue suas atividades normalmente enquanto regulariza a dívida.


No Escritório Rafael Rocha e Santos Advocacia, nossa equipe atua de forma técnica e personalizada, avaliando cada situação para proteger o fluxo de caixa e garantir a continuidade das operações da empresa.


Com experiência em execuções fiscais e negociação de débitos tributários, desenvolvemos soluções que equilibram segurança jurídica e viabilidade financeira para o empresário.


Estratégias para evitar a penhora antes que aconteça


O melhor caminho é atuar preventivamente. Empresas que monitoram sua situação fiscal conseguem evitar bloqueios surpresa e manter a operação segura.


Confira boas práticas de prevenção:


  • Regularize débitos via transação tributária com a PGFN;

  • Acompanhe notificações eletrônicas no e-CAC e Domicílio Tributário Eletrônico (DTE);

  • Solicite certidões negativas periodicamente;

  • Revise créditos tributários e cobranças prescritas;

  • Planeje com um advogado tributarista a defesa patrimonial preventiva;

  • Realize a gestão do passivo tributário de sua empresa.


Essas medidas reduzem o risco de penhora e mantêm o CNPJ regular perante órgãos públicos e fornecedores.


O papel do advogado especialista em execução fiscal


A defesa empresarial em execução fiscal exige visão técnica e estratégia precisa. Um advogado especializado atua não apenas para anular penhoras, mas também para preservar o fluxo de caixa e garantir que a operação do negócio continue funcionando sem interrupções. Entre as principais atuações de um especialista estão:


  • Revisão da regularidade da inscrição em dívida ativa;

  • Contestação de penhoras indevidas;

  • Negociação de transações e parcelamentos com a Fazenda Pública;

  • Assessoria em planejamento tributário e sucessório empresarial;

  • Defesa em execuções fiscais e medidas de urgência, como desbloqueios de contas e bens.


O objetivo central é proteger a empresa e sua operação, mesmo diante de cobranças fiscais, garantindo segurança jurídica e continuidade das atividades.


Conclusão


A penhora na execução fiscal não precisa significar o fim da sua empresa. Com ação rápida e assessoria técnica, é possível reverter bloqueios, negociar débitos tributários e proteger o capital da sua operação.


Se sua empresa enfrenta execução fiscal, bloqueio de conta ou risco de penhora, fale agora com o Escritório Rafael Rocha e Santos Advocacia. Somos especialistas em Defesa em Execução Fiscal e atuamos com foco em soluções estratégicas para proteger o patrimônio e a continuidade das empresas.


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